terça-feira, 7 de julho de 2009

O Outro e A Mulher Morta

Release de Divulgação do grupo:
Fotos : Thiago AraújoVivemos numa sociedade onde a era digital e sua velocidade definem o modo das relações entre os seres humanos, para acompanhar essa evolução, é imprescindível que se trabalhe a arte como um veículo que converse com a atualidade. O teatro nesse trabalho entra como condutor principal, a escolha pela literatura grega antiga, através dramaturgia de Eurípides, é para observar como a sociedade, desde então, já vem sendo acometida de intrigas familiares tão comuns aos dias atuais.


O espetáculo “O outro e a mulher morta”, tendo como eixo a obra “Medéia”, um texto clássico do dramaturgo grego Eurípides, ponto de partida para criação de outra dramaturgia, construída a partir do questionamento: o que é a “Medéia” hoje? E com isso, concebemos um espetáculo contemporâneo usando como veículo de comunicação a cena teatral, e junto a ela, as novas mídias; o vídeo, a internet, a música. Elementos estes envolvidos no espetáculo como linguagens da encenação estabelecendo um diálogo entre o clássico e contemporâneo.

Uma mãe que aguarda a chegada da filha recebe em sua casa visitas (o púbico), enquanto espera convida as pessoas para assistir um filme, ao ligar a TV a programação não lhe agrada, muda o canal.
Em um terminal rodoviário eles se conhecem, sentam-se juntos na viagem. Ela uma jovem, Ele um homem adulto. Ela vai tentar seduzi-lo e Ele tentará resistir, ao mesmo tempo em que tenta ler um livro.
Entrecortando as cenas da viajem, outro acontecimento expõe a vida de uma mulher, que ao descobri a traição do marido, trama destruir tudo o que ele mais ama por vingança.
Reviravoltas nessas histórias acontecem, fatos são revelados e situações extremas expostas em cheque.

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